Social

COMUNIDADE QUILOMBOLA MALOCA


APRESENTAÇÃO

O Largo Pedro Braz, mais conhecido como Maloca é reconhecida pela Fundação Cultural Palmares como a segunda comunidade remanescente quilombola urbana do país, fundada em 1931, está localizado no bairro Getúlio Vargas. Representando essa comunidade, hoje, A CRILIBER (Criança e Liberdade), ONG criada pela própria comunidade em agosto de 1988, recebe crianças, adolescentes e moradores da Maloca tendo como objetivo combater a desigualdade social e o racismo, com estímulos educacionais, técnicos e culturais através do apoio voluntários da comunidade e dos moradores vizinhos.

PROBLEMÁTICA

Apesar de se apresentar como uma comunidade organizada, as famílias que habitam a Maloca são totalmente dependentes da CRILIBER (Criança e Liberdade) que há 19 anos trabalha com a cultura negra dentro e fora da comunidade. Acreditamos que a ONG desempenhe realmente um trabalho contextualizado e que apresente soluções diante das necessidades, que vão desde aulas de reforço escolar a cursos profissionalizantes.

Em 2007 surge o projeto da Secretaria de Turismo do Estado de Sergipe, que visa transformar a comunidade em um ponto cultural, passagem obrigatória no roteiro turístico. Encontramos ai a “nossa problemática”. Será que a comunidade está preparada para receber turistas? O que apresentariam aos visitantes? Para responder essas perguntas decidimos fazer a pesquisa in-loco e ver de perto a situação atual do nosso objeto de estudo.

DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA
Após essa pequena mostra que apresentamos, ficamos mais felizes como resultado da aplicação do nosso cronograma, agora temos ferramentas para identificar a problemática real da comunidade, justificar a nossa presença dentro dela.

Alem de não estar preparada fisicamente para entrar no roteiro turístico do estado, encontramos outros detalhes que impossibilitam o sucesso desse novo projeto. Como por exemplo, a falta de uma identidade visual que venha realmente representar a comunidade, a falta de estrutura física, falta de uma sinalização representativa nas fronteiras geográficas da comunidade...

OBJETIVO

Nosso projeto visa dar condições a comunidade de desenvolver o processo de reconstrução visual e física para que possa relamente estar presente no roteiro turístico do estado de Sergipe.
 
JUSTIFICATIVA

A comunidade tem muita história para ser mostrada, muita cultura reprimida ou mal explorada, tem todas as ferramentas para se tornar um foco cultural e representar a herança afro dentro do estado.
 

DEFINIÇÃO DO NOSSO PROJETO
Identificar a linguagem visual correta para a Maloca e aplicá-la num projeto de programação visual.

Programação Visual da Maloca

Nosso projeto de programação visual constituísse de se desenvolver uma nova linguagem visual, identificando elementos que representem melhor a comunidade, trabalhando assim com a padronização da nova identidade através dos seguintes itens:

* Sinalização das fronteiras geográficas que se refere à entrada de veículos da Rua Riachão e a entrada de pedestres pela Rua dos Estudantes, através da aplicação de totens.
* Padronizar as cores das casas.
* Propostas de melhorias físicas para atender as exigências do mercado turístico.

 Leia o ensaio completo:

http://fragaprojetos.blogspot.com/2008/02/design-social-programao-visual-da.html

  Todo esse projeto resultou na produção de um documentário:

 

IDEALIZAÇÃO:
Marcos Fraga
GRUPO DE ESTUDO:
Allan Lima
Antônio Henrique
Hugo Raphael
José Araújo Júnior
Marcos Fraga
Shisley
ORIENTADORES:
Sandro Ribeiro - Especialista em Comunicação Social /Marketing
Fernando Marinho - Especialista em Design Gráfico/Tecnologias Digitais
CONVIDADOS:
Emanuele Torinho - Historiadora
Cleanto Amorin - Assitente de direção e still


DOCUMENTÁRIO SOBRE A COMUNIDADE INDÍGENA XOKÓ


Esse documentário é o meu projeto de finalização do Curso de Design Gráfico - Unit, onde defendo a utilização das novas tecnologias em sala de aula, através do audiovisual como material para-didático para transmitir conhecimento aos alunos.
Assita o trailer!!!!!

Comunidade indígena Xokó, localizada as margens do Rio São Francisco, na Ilha de São Pedro, Município de Porto da Folha a 190km da capital Aracaju, considerado hoje como o último povo indígena sergipano.



APRESENTAÇÃO

O estudo histórico começa quando nos deparamos com a necessidade de estarmos diante da nossa existência, quando buscamos respostas no nosso repertório de informações. É como se dentro da mente existesse um grande arquivo separado por títúlos e ícones que nos conduzem às interrogações do dia-a-dia, sendo que muitas de nossas respostas estão relacionadas a registros de projeções imagéticas produzidas ou adquiridas através da condição racional de catalogar e interpretar.
A visão de um designer questiona o universo ao seu redor, lendo imagens e conduzindo interpretações por meio delas. E de fato quando relacionamos a idéia à imagem a resposta é imediata. O desafio desse projeto é transcrever visualmente para o espectador a narração de uma história verbal e visual, não com o intuito de substituir livros, afinal, através deles se conceitua a representação visual, e sim para facilitar o seu entendimento.


Os Xokó são remanescentes de vários outros grupos indígenas que, devido a fatores como a escravidão e a miscigenação ocorridas nos séculos passados, foram aos poucos perdendo as características culturais e fenotípicas de seus grupos de origem. Hoje, segundo informações do Cacique Lucimário Apolônio Lima cedidas ao Jornal da Cidade, existem cerca de 70 famílias, que vivem na aldeia em casas de alvenaria com energia elétrica, antenas parabólicas, televisores, rádios e água encanada, novidades que fogem do nosso repertório de informações, que provocam uma reconstrução visual e ideológica sobre uma tribo indígena. Esse fato fortalece a necessidade de se atualizar as fontes históricas já existentes, até então localizadas em trechos de livros, artigos sem cunho didático no que tange às ilustrações, permitindo o acesso mais fácil a essas informações.
Esse projeto prioriza conceituar a comunidade e revelar o seu processo de reconstrução ou evolução, trazer para tela a imagem real de uma tribo indígena nos dias atuais.

OBJETIVO GERAL

Fazer o resgate visual e histórico da última comunidade indígena sergipana, que ao longo do tempo foi perdendo suas referências culturais, e hoje ressurge num processo de reconstrução, cruzando informações do passado com a contemporaneidade. Como pano de fundo desse projeto existe a intenção de despertar maior interesse nos profissionais da área de ensino para a aplicação de recursos audiovisuais em salas de aula, apostando na veracidade das informações atribuídas a essas novas tecnologias.
 OBJETIVO ESPECÍFICO
Nosso objetivo parte da necessidade de se visualizar o que se lê, complementando o pouco que já existe, e atualizar a metodologia aplicada, defendendo a nossa cultura e fazendo com que ela esteja introduzida no nosso repertório de forma mais imediata. Pretendemos ainda, fazer com que esse primeiro documentário não trate somente da dizimação de uma tribo e sim de todo um processo histórico e cultural, fundamental para o entendimento da sua realidade na contemporaneidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MELO, Luiz Gonzaga de. Antropologia Cultural; Ed. Vozes, 1987.
SOUZA, George Carvalho Góis. O grafismo indígena Xokó: a reconstrução de uma identidade. Aracaju, 2006. (Monografia apresentada como um dos pré-requisitos para conclusão do curso de Design).
SANTOS Lenalda Andrade e OLIVA Terezinha Alves de. Para Conhecer a História de Sergipe; Ed. Opção Gráfica e Editora Ltda, 1998.
VANOYE, Francis e GOLIOT-LÉTÉ, Anne. Ensaio Sobre a Análise Fílmica; trad. Marina Appenzeller. Ed. Papirus Editora, 1992.
FRANCE, Claudine de. Cinema e Antropologia; trad. Március Freire, Isabel Pagano e Maria Francisca Marcello. Ed. Editora da UNICAMP, 1998.
TURNER, Graeme. Cinema como Prático Social; trad. Mauro Silva. Ed.Summus Editorial, 1997.
SANADA, Vera e SANADA, Yuri. Vídeo Digital; Ed. Axcel Books do Brasil Editora, 2004.

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